Cinema Evangélico Brasileiro Ganha Força

Com o sucesso recente do filme “Nosso Lar,” baseado em obra espírita, o cinema evangélico brasileiro ganhou força e alinhou parcerias para fazer frente ao filme espírita, ganhando visibilidade e qualidade.
A produtora Graça Filmes e a Companhia de teatro Jeová Nissi anunciaram no dia 10 de setembro, na ExpoCristã, uma parceria que trará o filme “A Diretoria” para o mundo das artes cênicas do meio gospel. O diretor executivo da Graça Filmes Ygor Siqueira, em entrevista ao Guia-me explicou como nasceu a idéia.
"Esse filme nasceu de um teatro. Um pastor pregando fez uma encenação e, como houve repercussão, eles montaram um filme. Então nós pensamos 'por que não tirar das telas e colocar no teatro?', e quem poderia fazer isso? O Jeová Nissi, que já é conceituado, tem um ministério. É preciso ter o coração no foco, que é Jesus Cristo e a Graça Filmes também tem esse desejo", relatou Siqueira.
De acordo com a sinopse do filme “A Diretoria” é um drama que expõe, de maneira simples e objetiva, aquilo que acontece no mais íntimo de uma pessoa. Ela tem o intuito de mostrar como Deus fala à sua alma quando você medita a respeito da eternidade. Esse curta-metragem americano foi lançado no Brasil no início deste ano e obteve bastante sucesso, como relatou Siqueira.
“‘A Diretoria’ é um filme que em quatro meses vendeu 110 mil cópias, um filme muito forte que trata a luta que a pessoa tem para tomar uma decisão e viver para Cristo,” disse ele.
O acordo realizado entre as companhias transformaria, então, o filme A Diretoria em espetáculo teatral. O diretor executivo Ygor Siqueira inforam que o projeto consta de produzir filmes brasileiros nos Estados Unidos, por razões de custo.
Caíque Oliveira, líder da Jeová Nissi, confirmou o interesse de transformar a peça teatral “O Jardim do Inimigo” em um longa metragem, que, caso haja investimento, pode entrar no circuito comercial.
“Já fomos sondados e caminhamos para esta linha. Hoje a arte quebra barreiras e é porta de entrada em muitos locais ainda não alcançados,” destacou Caíque em sua conversa com o Guia-me.
Ele conclui que a arte é o ministério da vez, “Hoje eu vejo muito mais abertura na Igreja… Pode ser que as Igrejas não valorizem financeiramente, mas já estão descobrindo que é a arte é o ministério da vez, porque nossa geração é muito visual, então o pessoal está descobrindo que cinema, teatro, show, musical, o que for, é a pegada da vez.”

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